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LANÇAMENTOS ICHTUS EDITORIAL

A DISCIPLINA DA ADORAÇÃO

Adorar é vivificar a consciência com a santidade de Deus, suprir a mente com a verdade de Deus, purificar a imaginação com a beleza de Deus, abrir o coração ao amor de Deus, consagrar a vontade ao propósito de Deus. William Temple
Adorar é experimentar a Realidade, é tocar a Vida. É conhecer, sentir, experimentar o Cristo ressurreto em meio ao ajuntamento da comunidade. É irromper na ou, melhor ainda, ser invadido pela Deus está procurando adoradores. Jesus declarou: “os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai Deus quem procura, atrai, convence. A adoração é a reação humana à iniciativa divina. Em Gênesis, Deus anda pelo jardim, à procura de Adão e Eva. Na crucificação, Jesus atraiu homens e mulheres a si (João 12.32). As Escrituras estão repletas de exemplos do esforço de Deus para iniciar, restaurar e manter a comunhão com seus filhos. Deus é semelhante ao pai do filho perdido que, ao ver seu filho ao longe, disparou em sua direção para dar-lhe as boasvindas.
A adoração é nossa reação à oferta de amor que se origina no coração do Pai. Sua realidade central expressa-se “em espírito e em verdade”. Ela se acende dentro de nós somente quando o Espírito de Deus toca o espírito humano. Formas e ritos não produzem adoração, tampouco produz a descontinuação de formas e rituais. Podemos usar todas as técnicas e métodos adequados, podemos ter a melhor liturgia possível, mas não adoramos ao Senhor enquanto o Espírito não tocar o espírito. As palavras do estribilho: “Meu espírito vem libertar para que a ti eu possa adorar” revelam o fundamento da adoração. Enquanto Deus não tocar e libertar nosso espírito, não conseguiremos entrar nessa esfera. Cantar, orar, louvar – tudo isso pode levar à adoração, mas a adoração é maior que quaisquer dessas coisas. Nosso espírito precisa ser inflamado pelo fogo divino. Em conseqüência disso, não precisamos ficar excessivamente preocupados com a questão da forma correta de adorar. A liturgia sofisticada ou popular, desta ou daquela forma, é um assunto periférico. Somos incentivados a esse raciocínio quando nos damos conta de que nenhuma passagem do Novo Testamento prescreve uma forma específica de adoração. De fato, o que encontramos é uma liberdade inacreditável naqueles que possuem raízes profundas no sistema litúrgico das sinagogas. Eles tinham a realidade. Quando o Espírito toca o espírito, a questão da forma é relegada inteiramente ao segundo plano. Dizer que as formas estão em segundo plano não é afirmar sua irrelevância. Enquanto formos seres humanos finitos, precisaremos das formas. Precisamos ter “odres” que dêem corpo à nossa experiência da adoração. Contudo a forma não deve ser confundida com a adoração: ela só nos conduz à adoração. Em Cristo, temos liberdade para utilizar qualquer forma que intensifique a adoração; se essa forma nos impede de ter experiências com o Cristo vivo, então não é a melhor forma.

Richard Foster

CAMINHOS INESCRUTÁVEIS

A Bíblia está repleta de histórias que só passaram a fazer sentido quando chegaram ao fim; experiências vividas por servos de Deus que, num ponto de sua história, se configuraram como absurdas. Qual o sentido de Abraão, com um cutelo na mão, indo imolar seu filho, ou José sendo lançado num poço pelos seus irmãos, ou Israel sendo derrotado na batalha em que Deus prometera vitória, ou Cristo sendo colocado numa tumba? Entretanto, as Escrituras Sagradas ensinam que, em um universo dirigido por um ser pessoal, santo e sábio, a história tem princípio, meio e fim. Tudo é linear, nada é cíclico. Tudo caminha na direção do tempo ômega – o fim, que traz sentido às maiores tragédias e aos menores detalhes da vida. Por isso, a sabedoria cristã (aquela que tem como alicerce e fundamento Deus e o seu caráter) diz que jamais sejamos precipitados e cheguemos a conclusões falsas sobre os acontecimentos da vida, acerca dos quais nossos conhecimentos sobre causas e conseqüências são apenas parciais. Abrão não vai ter que lançar mão do cutelo para imolar seu filho, José não vai ficar para sempre naquele poço, Israel não será derrotado novamente pelo mesmo adversário e Cristo não será contido pela tumba, pois há um Deus que provê para si um substituto, que tira de todo e qualquer poço aqueles para os quais tem as mais excelsas promessas, perdoa os pecados que resultaram na derrota na batalha e pelo poder da sua palavra ressuscita mortos. As maiores desgraças haverão de dar lugar às maiores graças hoje, amanhã ou na eternidade. Ao homem só cabe ouvir Deus dizendo:

“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos”.

Rev. Antônio Carlos Costa
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